terça-feira, 17 de maio de 2011


O vento soprava ao longe, se ouvia o farfalhar das cortinas daquela casa distante. Conforme fui me aproximando percebi que naquela simples “cabana” havia uma luz fraca que tremeluzia com a brisa e junto com a luz percebia também uma voz sussurrante de criança. Uma oração simples de poucas palavras, mas de todo coração, implorando a Deus que tudo ficasse bem.
Parei ao lado de sua janela, ouvi passos pesados em direção a porta de madeira. A garota rapidamente deitou em sua cama, aprumou os ouvidos e enfim soprou sua pequena vela e tudo ficou escuro
***
Com um sorriso ela escondia seu sofrimento enquanto recebia aquelas
pessoas. Porque culpá-las com sua amargura se nada elas sabiam sobre aquela devastadora doença que, infelizmente consumia
-a a cada dia.